quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mundo Liqüido

Segundo Bauman, à medida que nos deparamos com as incertezas e as inseguranças da "modernidade liqüida", nossas identidades sociais, culturais, profissionais, religiosas e sexuais sofrem um processo de transformação contínua. Este processo, provoca fenômenos como a crise do multiculturalismo. Para os historiadores, a questão da identidade não pode mais ser tratada pelos instrumentos tradicionais de entendimento. Faz-se necessário desenvolver uma reflexão mais  adaptada à dinâmica  do transitório. Sendo um conceito- chave na transformação da vida social na era da "modernidade liqüida". 

Destaque para o livros:
 Tempos liqüidos
 Amor liqüido
 Identidade
 Medo liqüido
 Vida liqüida
 Vida para o consumo
Todas as obras de Zygmunt Bauman.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Antologia das linguagens fotográficas e suas inovações sígnicas.

Falar sobre este tema nos leva necessariamente a retroceder no tempo e pensar no surgimento da fotografia da modernidade. Claro que aqui, não nos interessa esta viagem no passado, mas apenas algumas representações que vão permanecer até o presente.Parte-se portanto aqui da última frase do texto do Walter Benjamin “Pequena História da Fotografia” que lembra fotógrafo húngaro Moholy-Nagy e afirma: “o analfabeto do futuro não será quem não souber ler, mas quem não souber fotografar”.

Qual o papel da fotografia na sociedade contemporânea? O que significa a imagem? Vamos partir de um conceito – entre os muitos possíveis, já que a fotografia é polissêmica, e que antes de mais nada ela pertence à esfera da comunicação! Quem fotografa quer dizer algo! Portanto antes de mais nada estamos falando de ato comunicacional. •Depois disso temos que partir do fato que antes de mais nada, fotografia é documento.

E aqui abro espaço para trazer a frase da fotógrafa e estudiosa Gisèle Freund, que afirma: “Na minha opinião uma fotografia é primeiramente e principalmente um documento. Às vezes obra de arte, mas raramente” E podemos continuar com outra frase, desta vez do mestre Henry Cartier-Bresson: “fotografia é ação, desenho meditação”

Tudo isso para entendermos as inovações sígnicas da fotografia. Desde sua invenção, ou seja, metade do século XIX a fotografia cria uma nova significação para o mundo. Não só ela nos ensina a olhar, mas também nos ajuda a perceber este mundo. Para entendermos o discurso fotográfico devemos ir além do traço primeiro que a imagem traz e compreender que ela nada mais é do que a concretização do nosso imaginário. Por mais calcada no real, toda e qualquer imagem é ficção.

Qual a função de uma imagem fotográfica? Devemos partir da premissa que fotografias não documentam objetos ou pessoas, mas documentam nosso imaginário. Onde é possível perceber isso? Nas imagens que querem tratar ou retratar não só o cotidiano, mas também fatos que escapam deste mesmo cotidiano. Uma das primeiras coisas ou clichês que devemos quebrar é de que a fotografia é uma linguagem universal.

A significação das mensagens fotográficas é culturalmente determinada. E sua recepção necessita de códigos de leitura. O que queremos dizer com isso, como afirmou André Bazin, é que se a fotografia não nega o real, ela o desloca. A fotografia é da ordem da impressão, do traço e da marca. Não podemos também esquecer que ainda existe um denominador comum que define a fotografia como uma mensagem portadora de um valor absoluto: por semelhança ou convenção. O que sabemos pelos vários estudos teóricos da imagem é que ela cumpre funções sociais. •Se ela é vista como realista e objetiva é porque lhe atribuíram estas funções para responder questões específicas de uma sociedade. Hoje com a Internet, a linguagem digital, a grande maioria das pessoas sabe que uma imagem pode ser manipulada, então cria-se um novo discurso sobre credibilidade da imagem.

Existem formas que a sociedade gosta de ser representada. Mais uma vez a fotografia ajuda a concretizar estas representações. Mas atenção: numa época em que tudo ou quase tudo é virtual, podemos caminhar novamente para uma visão positivista da imagem. Ou seja, torná-la novamente espelho do real, assim como no século XIX ao privilegiar o aparelho em detrimento do olhar particular de cada um.

O homem não vive num mundo só de impressões imediatas, mas também num mundo de conceitos abstratos. Acumula não só a experiência sensorial imediata, mas também a experiência social formulada no sistema de conceitos abstratos. Portanto o homem reflete a realidade não através das sensações imediatas, mas através da experiência racional abstrata. Ou seja construímos ou produzimos conhecimento por meio de representações.O filósofo alemão Friedrich Nietzche, afirmava que a realidade é criada e não descoberta. Os meios de comunicação – no nosso caso a fotografia – não são meros transmissores de informação ou conteúdo simbólico, mas são também criadores de novas formas de ação e interação no mundo social.

Simonetta Persichetti

Meu Rascunho

Sentada em frente ao computador, a luz do abajur ilumina meu encontro com a harmonia que preciso para escrever. As pernas estão cruzadas, justificando minha feminilidade. Tomo um gole de água do copo que esta ao meu lado direito, esperando que a cada gole, tudo se desenrole e flua a mais natural das situações: olhar os objetos e ver que todos estão em seus devidos lugares. É muito bom ver tudo tem seu lugar. Já que os lugares aqui em casa são todos marcados pela história de algum momento. Tudo tem história e adoro repassar em cada cantinho um pouco do que sinto. Como se tudo fosse vitrine de minha alma.
Com os olhos em alerta peranbulo por meio a blog's, sites e me encontro num estado de expectativa. Pois, cada segundo me espalho mais sobre a net e me relaciono com tudo que vejo. Experiência com o espelho, pois só vejo aquilo que quero e assim, me sinto com sorte. Já que vejo só aquilo que desejo.
Vou tentar dormir, mas agora, depois do gole d'água, das experiências sensoriais e o despejo de vontades vou para cama repassar tudo que vi e sentir de que o dia valeu a pena.
Pesquisa: se faz necessário transpor o condicional. Vou de encontro e percebo anseio por limites.
A era net tem limites. Acredite.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Durável ou descartável?

O atributo mais valorizado hoje pelas pessoas é a MARCA, e a menos é a DURABILIDADE. Consolidamos o pensamento imediatista, caracterizado pela oposição entre o desejável e o descartável. Fenômeno que também se estende para as relações, aos poucos sem perceber vamos construindo uma sociedade descartável. Onde valores estanques e sem sentido tomam conta e dão lugar a sentimentos em massa, sem mesmo saber onde estão os verdadeiros sentimentos. Percebendo as imagens diárias bombardeando o cenário urbano com interesses macros, fazendo com que o próprio valor singular se torne fora de Moda e desprezível para aqueles que fazem parte de uma sociedade comum e sem ideais participativos e coerentes com o seu coração. Com isso, vêm as doenças, a falta de vontade, de ser e ver o mundo; Mundo este que está dentro e não fora! Quando temos a certeza do que somos por dentro, charme, elegância e estilo se fazem encontrar. Existe Hoje a idéia de que o computador aliado a tecnologia, fez com que as pessoas se aproximassem e que não existe mais distancia para as informações; Não acredito nesta semântica frase: GLOBALIZAÇÂO de Idéias. E sim manipulação de interesses, porque só quem não tem MUNDO acredita que no computador se abra o mesmo. E verificando está posição estou regrada em perceber outros movimentos. Tenho observado mais o Sol, as estrelas o vento; Leio muitos livros, romances, poesias e pesquisas e isso sim esta cada dia maior dentro de mim.... Fazendo com que o durável se torne a cada dia mais vivo. E isso ninguém tira, fazendo somente aumentar a minha durabilidade. Meus pensamentos...... Que diariamente exercito ao pensar com o meu coração. !!!

sábado, 31 de maio de 2008

A que se deriva o termo KiTSH?

Origem: Wikipédia, Objetos de gosto discutível, pela ótica da arte moderna, por vezes chamada de Kitsch.O kitsch é um termo de origem alemã (verkitschen) que é usado para categorizar objetos de valor estético distorcidos e/ou exagerados, que são considerados inferiores à sua cópia existente. São freqüentemente associados à predileção do gosto mediano e pela pretensão de, fazendo uso de estereótipos e chavões que não são autênticos, tomar para si valores de uma tradição cultural privilegiada. Eventualmente objetos considerados kitsch são também apelidados de brega no Brasil. Características do Kitsch:

Princípio de Inadequação: desvio em relação à finalidade, tamanho (abridores de garrafa gigantes), falsificação de materiais (flores de plástico), estilos contextos (anjos barrocos de gesso, para estantes) figurações em objetos utilitários (pêra de cristal, como baleiro). Funções secundárias que acabam suplantando a função principal, funções múltiplas em um único objeto. A inexistência de uma relação do tema com a estrutura geral da obra.

Principio de Acumulação: objetos diversos sem um sentido, que possuem valor emocional e de baixo custo, que vão sendo acumulados sem uma unidade (enfeites de geladeiras, cerâmicas, bibelôs).

Percepção Sinestésica: o maior uso dos sentidos para impressionar o espectador, imagem, som, aromas (cartões de namorados perfumados).

Principio de Mediocridade: com tantos artifícios, inadequação, acumulação, percepção sinestésica, o kitsch chega próximo do vulgar, mas essa mediocridade facilita a absorção do consumidor. Nem feiúra nem beleza extremas: esses são valores absolutos, que fogem do intuito do kistch.

Principio de Conforto: o que não cria problemas agrada; enche a vida da sociedade de consumo de sensações, emoções e pequenos prazeres (objetos cotidianos).

O kitsch está em todas classes sociais; é um elemento de nivelação social e histórico consumido indiscriminadamente por todos. Independente das diferentes possibilidades de status que o objeto kitsch possa suscitar, agrupam-se o kitschem categorias: religioso (terços saturados de imagens), sexual (canetas com mulheres nuas), exótico (paisagens havaianas, indianas de fundo), doce (anões de jardim), amargo (cobras, esqueletos de plástico fluorescentes), político (insígnia de partidos políticos em chaveiros) e também as combinações entre estas. O kitsch se propõe a valores sublimes. A literatura de mau gosto feita com intenções comerciais e que usam o "efeitismo" - o efeito, a emoção sentidos pelo leitor são esperados e iguais. Músicas, novelas e até a arquitetura, quando estão completamente deslocados do ambiente ao redor. Podemos citar o Castelo de Brennand, no Recife, ou a forma com que se autodenomina a cidade de Garanhuns em Pernambuco ("Suíça Brasileira"). Fonte: enciclopédia livre.

Cabelos curtos sinais para economia!

Adolescentes em Harajuku, Tóquio: tendência de moda ou futurologia econômica? Que o Japão dita tendências no mundo da moda, todo mundo sabe. Mas que a moda nipônica é capaz de sinalizar como vai a economia do país, ah, isso é novidade. Pelo menos para mim, que acabo de tomar conhecimento de uma pesquisa realizada pela segunda maior empresa de cosméticos do país, a Kao, cujo objetivo é provar por "A + B" que os cortes de cabelo adotados pela mulherada são capazes de dizer mais do que as tendências da próxima estação. Segundo o tal estudo, as japonesas voltaram a encurtar as suas madeixas e isso não traz bons prognósticos para a economia da Terra do Sol Nascente – que, diga-se de passagem, dá discretos sinais de recessão, apoiados pelas indefinições no cenário político dos Estados Unidos. O resultado dessa rápida avaliação continua igual a o que eu havia percebido há um ano, quando cheguei nessas terras: muitos cortes repicados, de coloração castanho-acobreado (cor preferida das japonesas que tingem o cabelo) e franjinhas à vontade. Além, claro, de muita chapinha e baby liss. Sim, os japoneses também não têm o "liso perfeito", como diriam as marcas de xampu! Para variar, tem aqueles penteados horrendos que mais parecem os adotados pela geração anos 60 na fase da jovem guarda, quando as garotas brasileiras usavam até bombril para dar um enchimento substancial na cabeleira. Apesar do gosto duvidosíssimo, esse corte é bastante valorizado pelas meninas na faixa dos 20 anos que gostam de circular pelos bairros modernosos de Tóquio. Totalmente kitsch, mas considerado na moda. Texto e fotos: por,Bruna Siqueira Campos Impressões e curiosidades da Terra do Sol Nascente

Sinais da Música

Menina dos meus OlhOs............. Nina Becker Se Você não conhece segue aí a dica da menina REVELAÇÂO!! http://www.youtube.com/watch?v=90cCTCMJuyY&feature=related